O Festival Concreto 2020 levou para um conjunto habitacional no Jangurussu, periferia de Fortaleza uma série de intervenções com os diversos artistas. O lugar se transformou em uma galeria a céu aberto.
Tendo conhecimento desse cenário, decidi trazer um diálogo sobre negritude e uma consciência de uma infância que, ainda que
com todo o peso que é viver num lugar de tanta desigualdade consegue se mostrar inocente, iluminada e forte. Os desenhos na cabeça são algumas réplicas dos muitos feitos pelas crianças do próprio conjunto habitacional durante as dinâmicas na midiateca do festival. A lágrima no personagem mostra que todos podemos ser frágeis sem deixar de sermos fortes.